2021 não foi exatamente um ano fácil para o setor de saúde suplementar. O ano colheu os resultados, para o bem e para o mal, das mudanças no perfil de atendimento e do impacto financeiro provocados pela maior pandemia da era moderna, da COVID-19.
Pela primeira vez na história, a VCMH (Variação de Custo Médico-Hospitalar) foi negativa, o que levou a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) a autorizar, também de forma inédita, o desconto no reajuste dos planos de saúde individuais, com inúmeros reflexos para as contas empresariais.
E nós, da Arquitetos da Saúde, estivemos acompanhando bem de perto todas essas movimentações. Com muito conteúdo em nosso blog, webinares, vídeos, participações em eventos de parceiros, divulgação de informações de qualidade e muita prestação de serviço para nossos clientes.
Inteligência na gestão
Sempre defendemos o uso de análises, baseadas em dados, para nortear mudanças em relação à gestão de benefícios nas empresas. Por isso, iniciamos o ano batendo na tecla da importância do redesenho do plano médico em gestões que buscam otimizar custos.
Também falamos sobre a diferença entre dado e informação na saúde, e sobre como fazer bom uso dos dados públicos do setor, disponibilizados pela ANS, para fazer um bom benchmarking.
Derrubamos alguns mitos sobre o sistema de pós-pagamento nos planos de saúde empresariais e explicamos quando de fato compensa trocar a operadora ou o produto quando a procura pela portabilidade começou a aumentar.
Reajuste negativo
Antecipamos em algumas oportunidades que era grande a chance da ANS autorizar o reajuste negativo dos planos de saúde individuais, o que de fato aconteceu. E, quando o índice de -8,19% foi confirmado, corremos para analisar os impactos no setor.
Depois, também explicamos porque o mesmo índice não foi sentido nos planos empresariais (pelo contrário) e mostramos como os gestores podem identificar se a cobrança do plano em suas empresas está acima da média.
Ainda sobre este assunto, acompanhamos uma possível regulamentação da política de reajustes dos planos empresariais. Assim como ocorre com os planos individuais, a ideia era fazer com que a ANS definisse os índices de reajuste anuais dos contratos.
Fruto da insatisfação do setor com a discrepância entre o reajuste negativo nos planos familiares e os aumentos nos produtos corporativos. Como pudemos constatar, não passou de um movimento político que emergiu no calor dos acontecimentos e não saiu do papel.
O que vem por aí
No segundo semestre, com a VCMH de 2021 mais consolidada, pudemos traçar previsões mais fidedignas do que será do mercado no ano que vem. Os índices próximos dos registrados no pré-pandemia, junto com a previsão de crescimento baixo da economia, prometem mais turbulência no ano que vem.
Webinares
Em meio à consolidação do modelo de eventos “virtuais”, reforçamos nossa atuação por meio de webinares e participações em encontros promovidos por parceiros.
Tivemos a oportunidade de realizar cinco webinares, que agora, colocados em perspectiva, simbolizam os diferentes momentos vividos pelo mercado de saúde ao longo do ano:
“Entendendo a VCMH Negativa 2020”; “Como está organizada a oferta dos planos de saúde oferecidos hoje no Brasil?”; “Valor na Prestação dos Serviços de Saúde”; “O que aconteceu com o custo saúde no Brasil e nos Estados Unidos durante a pandemia?” e “O papel das lideranças nas mudanças disruptivas da saúde suplementar”.
Cada um deles com convidados especiais para enriquecer os debates. O webinar “Valor na Prestação dos Serviços de Saúde” serviu ainda para divulgarmos os resultados da segunda edição da pesquisa que realizamos com empresas acerca da importância de medir o valor da saúde. Além do webinar, analisamos os resultados em um conteúdo no blog.
Missão cumprida
Em 2021, fizemos bastante, mas queremos (e temos que) fazer mais na busca por um mercado mais bem informado, preparado para as intempéries – mesmo que seja uma pandemia – e comprometido com a qualidade na prestação de serviços. É nisso que acreditamos.
Em suma: cumprimos nosso papel de trazer transparência, isenção e análises técnicas que contribuem para melhores decisões e maior eficiência na saúde suplementar.
Desejamos a todos um excelente fim de ano e um 2022 repleto de bons negócios. Estaremos juntos!
Sou um leigo interessado na saúde pública. A grande novidade pra mim deste ano foi conhecer um pouco do que nada sabia do modelo puramente inovativo do GRUPO DASA. O caminho da prevenção e do laboratório poderão ser o caminho futuro.
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