Redesenho do plano de saúde: é possível antecipar gastos? | Arquitetos da Saúde
Gestão na Prática

Redesenho do plano de saúde: é possível antecipar gastos?

Análise cuidadosa de alguns critérios permite elaboração de orçamento para o benefício, evitando surpresas e custos imprevistos

gestão plano de saúde melhoria custosGestão do plano de saúde: para onde ir?

O que talvez seja o maior desafio enfrentado por gestores de Recursos Humanos de grandes, médias e pequenas empresas é a falta de previsibilidade nos gastos com planos de saúde.

Como os reajustes são anuais, é esse o período limitado em que os custos são programados. E a empresa só conhece os novos gastos quando o contrato é renovado, para mais um período anual.

Dessa forma, a empresa acaba ficando na mão das negociações “em cima da hora”. E aí adota a solução mais fácil: delega a negociação para corretores que, de modo geral, não atuam com a isenção esperada para atender as necessidades das empresas.

Por isso, muitos gestores, cansados das surpresas jogadas na mesa nas negociações, buscam o redesenho do plano de saúde ou a troca de operadora.

O que compensa mais? Quais as vantagens e desvantagens de cada uma dessas opções? É o que discutiremos neste artigo.

Prevenir em vez de remediar

Já que o tema aqui é saúde, é correto dizer que, na gestão dos planos, vale a pena prevenir em vez de remediar. Não espere a dor aparecer para procurar o tratamento.

O que ocorre na maioria das vezes é que os responsáveis pela gestão do plano na empresa só buscam a ajuda de consultorias especializadas quando é preciso apagar um incêndio. Como quando a diretoria manda cortar os dependentes ou fazer a troca por um plano mais barato sem levar em conta a queda na qualidade e percepção dos colaboradores.

Ou seja: não se trata de economizar, mas de conter gastos. É tentar colocar uma rolha na torneira em vez de fechar o registro.

Mesmo nessas situações de extrema pressão, ainda é possível, sim, redesenhar o plano para tentar enquadrar os gastos, prioridades e a política da empresa para a nova realidade. Mas é muito melhor quando o trabalho começa antes – porque isso simplesmente evita que esses incêndios aconteçam.

Manter ou trocar o plano, eis a questão

Como muitos não podem pagar pelo próximo reajuste (que não previram), vários gestores então decidem trocar de plano, muitas vezes seduzidos por descontos significativos.

Nesse caso, vale tomar algumas ações práticas:

Desconfie
Se a nova operadora oferecer um desconto alto em relação ao contrato atual, desconfie. Analise o histórico de precificação e o preço médio atual da carteira para saber se o desconto é real ou só um gatilho de venda – neste caso, pode apostar que o desconto de agora se tornará o reajuste abusivo do futuro.

Pondere
Trocar o plano pode ser economicamente vantajoso, mas também vai gerar gastos paralelos. Por exemplo: pagamento eventual de multa rescisória; criação de plano de comunicação para os beneficiários; análise da rede credenciada (transferência de internados, reagendamento de cirurgias).

Custo social
A troca do plano também pode representar o downgrade do benefício e a insatisfação dos colaboradores – e muitos talentos podem ser perdidos por causa disso.

Busque uma consultoria especializada
O acompanhamento de consultores especializados ajuda a evitar surpresas e a realizar o mapeamento da gestão de benefícios para um diagnóstico efetivo a respeito do redesenho ou da troca do plano. Muitas vezes, é possível manter o plano reduzindo custos e modificando pouco o cardápio de serviços oferecidos.

A Arquitetos da Saúde é uma empresa especializada nesse tipo de consultoria. Assista ao vídeo que preparamos a respeito do assunto e entre em contato para mais informações:

Deixe um comentário