Fazer a gestão do plano de saúde empresarial é ir bem além de controlar ordens de pagamento, acompanhar sinistros ou entregar carteirinhas da operadora.

Quando nos referimos à gestão do plano de saúde, são sempre essas ações “básicas” que vêm à cabeça. Isso porque, de fato, é para isso que os gestores têm tempo e é quase apenas isso que estão preparados para fazer, muitas vezes no improviso, pela falta de condições de manter uma estrutura dedicada à tarefa.

Neste artigo, vamos falar sobre o que seria uma gestão de plano de saúde empresarial “ideal”, e como você pode melhorar esse trabalho na sua empresa. Nos acompanhe na leitura!

Seja protagonista

Isso precisa ficar claro: você, empresário ou gestor, constitui um lado importante no mercado da saúde suplementar. Dois terços dos beneficiários de planos de saúde no Brasil são de contas empresariais – ou seja: o sistema depende de empresas como a sua.

Por isso, não adote uma postura de passividade na hora de contratar ou negociar a renovação do plano na sua empresa. Mesmo se você trabalha com um corretor, questione, provoque, exija melhores condições no seu contrato.

Busque a informação isenta e com qualidade

Para poder adotar essa postura, no entanto, é preciso que você tenha um certo nível de conhecimento e informação sobre o funcionamento do mercado. Você pode conseguir isso com alguma pesquisa, mas pode também contar com uma consultoria especializada ou até mesmo um curso direcionado.

Pode, ainda, contar com o apoio de um corretor ou corretora de planos de saúde, mas procure profissionais de confiança e que não estejam comprometidos apenas com o agenciamento / corretagem pago diretamente pelas  operadoras.

Custo não é tudo

Números e economia são importantes, mas não podemos perder de vista que a gestão do plano de saúde nas empresas deve focar nas pessoas que têm sua qualidade de vida diretamente impactadas pelas decisões tomadas pela sua empresa quanto ao plano de saúde.

Empresas nem sempre consideram a saúde do colaborador como algo a ser tratado holisticamente. Algumas consideram apenas como um custo a mais – importante mas, ainda assim, apenas um custo.

Uma nova abordagem passa pela mudança de visão. Em vez de apenas pagar um plano de saúde, a empresa deve pensar em uma política de benefícios mais ampla, em que a gestão do plano de saúde também faz parte constante do dia a dia do plano de saúde.

Por outro lado, nas empresas em que o plano de saúde está alinhado aos valores da companhia, obviamente a expectativa sobre o plano médico é  maior, assim como as preocupações a respeito de sua gestão. E não só quanto aos aspectos financeiros, mas também técnicos e no impacto na qualidade de vida que efetivamente o plano médico tem sobre as pessoas.

Controle amplo

Um gestor de benefícios na vanguarda dos conceitos de gestão do plano médico se preocupa em buscar ferramentas que o auxiliem efetivamente a controlar o custo de saúde, tem uma visão mais arrojada quanto às formas de exigir entrega por parte do corretor e/ou das operadoras e pensa em deixar um legado sustentável na organização em relação ao plano de saúde.

Afinal, em algumas empresas o plano de saúde é tão importante que faz parte da história da organização (autogestões por exemplo), então perder qualidade ou correr o risco de descontinuidade deste benefício seria destruir um legado. Algo que ninguém quer no seu currículo profissional.

Fique atento

Por último, e não menos importante, busque conhecer o que você pode e o que não pode modificar em relação aos benefícios de seus colaboradores. Porcentagem de coparticipação, área de abrangência, rede credenciada… Cada grupo de funcionários, dependendo da função, gênero ou idade, pode (e deve) ter planos diferentes.

E isso você só conseguirá definir com um mapeamento efetivo das particularidades do material humano que trabalha na sua organização. Uma tarefa de casa e tanto, mas que não pode deixar de ser feita.

2022 não tem sido um ano fácil e, para algumas empresas, o reajuste solicitado tem sido bastante alto. De maneira geral, a tendência é que quanto menor a empresa, maior o reajuste ou, quando isso não é uma máxima perfeita, as maiores empresas com certeza têm mais condições de negociar o reajuste. Mais uma evidência do quanto é necessário ser protagonista o quanto antes do seu contrato.

Então, mãos à obra!

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A Arquitetos da Saúde é especialista em consultoria para a gestão de planos de saúde para empresas. Temos ferramentas para cuidar de todas as demandas burocráticas e financeiras referentes ao plano, além de orientarmos a busca por uma política de benefícios alinhada com os valores da empresa.

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