Como medir a eficiência dos planos de saúde? | Arquitetos da Saúde
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Como medir a eficiência dos planos de saúde?

Operadoras de saúde são empresas e visam lucro, mas lidam com a vida humana - entenda por que isso dificulta o controle da eficiência.

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A Saúde Suplementar forma um mercado relativamente novo. Nem por isso está imune a mudanças e movimentos intensos que buscam seu aperfeiçoamento.

E esse aperfeiçoamento passa pela melhora da eficiência. Um conceito tão caro aos setores produtivos. Mas como aplicá-lo em um mercado tão diferenciado, regulamentado e cujo lucro depende da gestão de risco?

Vamos tentar encontrar algumas respostas neste artigo. Nos acompanhe na leitura.

O que é eficiência?

A pergunta parece inocente. Mas é importante colocarmos o conceito de eficiência sob uma lupa para avançar nessa discussão. O dicionário classifica eficiência como “virtude ou característica de (alguém ou algo) ser competente, produtivo, de conseguir o melhor rendimento com o mínimo de erros e/ou dispêndios”.

No universo corporativo, o conceito é quase o mesmo: a visão corrente trata a eficiência como a capacidade que a empresa tem de conseguir melhores resultados com o menor esforço possível.

A eficiência é vista como a chave do sucesso de qualquer negócio. Mas como transpor essa busca, tão inerente a um modelo produtivo “puro”, a empresas da Saúde Suplementar? É possível?

Eficiência nos planos de saúde

Antes, é preciso responder a pergunta: o que uma operadora de saúde produz? A resposta não é simples, tampouco taxativa.

Sob o ponto de vista administrativo/financeiro, no contexto securitário, as operadoras produzem a subscrição de riscos. Nesse contexto, a produção de uma operadora poderia ser medida pelo volume de indenizações pagas no caso de ocorrência de eventos aleatórios contratados mediante o pagamento de uma mensalidade – que, na prática, é o produto da operadora quando o risco efetivamente se materializa. 

Para essas indenizações, a operadora utiliza despesas administrativas e comerciais, sendo esses os insumos ideais utilizados na avaliação da eficiência.

Uma visão assistencial idealmente coloca a operadora como uma viabilizadora e coordenadora de serviços de saúde. Nesse caso, a eficiência poderia ser medida pelo resultados em termos de ganhos de qualidade de vida que interessam aos pacientes, motivos de ser da saúde suplementar. 

Eficiente para quem?

Como vimos, há diferentes tipos de “eficiências”, de acordo com o interesse do observador. Certo é que modelos eficientes buscam otimizar resultados maximizando a produção e minimizando os custos. Isso faria sentido na ótica do empresário.

E, de fato, essa é a visão “vencedora” e com a qual o “mercado” se habituou. Mas  a saúde não deve ser vista como um “mercado” independente de ter negócios envolvidos. O lucro deve necessariamente ser resultante de serviços de saúde éticos, necessários e de comprovada qualidade aos beneficiários. 

Mas, infelizmente, essas importantes informações raramente estão disponíveis para os indivíduos ou para as empresas que contratam planos de saúde, assim como para os beneficiários que utilizam seus serviços. Estas sim seriam medidas de eficiência necessárias na ótica do beneficiário.

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