Os reajustes do plano de saúde empresarial estão em alta. Neste ano, os contratos estão sendo renovados com uma média de 18,73% de aumento segundo a plataforma de BI Setorial da Arquitetos da Saúde.
O que tem levado muitos gestores e responsáveis por benefícios em empresas a recorrerem à sedutora ideia de trocar de plano de saúde. De produto ou até mesmo de operadora.
Neste artigo, vamos discutir porque essa troca, justamente nesse momento, pode não ser uma boa ideia. E mostrar o que você deve levar em conta na hora de sair de um plano para contratar outro.
Mercado é mercado
O primeiro fator para considerar é que os planos de saúde são um produto e fazem parte de um mercado interessado em vender. Ou seja: em um período em que o reajuste está elevado, o que as empresas responsáveis pelos produtos fazem?
Divulgam seus planos de saúde com um marketing atrativo, tentando justamente captar clientes insatisfeitos. Essa é a primeira dica: cuidado com ofertas boas demais para ser verdade.
Principalmente porque elas não devem mesmo ser verdade: em um mercado regulamentado e com margens muito apertadas, é muito difícil que uma operadora consiga fazer milagre com um plano de saúde.
Observe as letras miúdas
Ou não tão miúdas assim. Se o valor oferecido pelo mesmo escopo do seu plano atual for muito mais baixo que o valor pago atualmente, desconfie. Uma prática comum de algumas operadoras, por exemplo, é “prender” o cliente em um contrato de 24 meses, o que o deixaria de mãos amarradas em um eventual reajuste elevado depois de um ano.
É importante conseguir analisar o histórico de reajuste da operadora e o preço médio atual de sua carteira para saber se um eventual desconto oferecido está dentro da realidade do seu próprio mercado. Se estiver muito abaixo, já sabe: desconfie
Outras possibilidades
O rompimento de contrato com uma operadora é uma atitude radical, na maioria das vezes motivada pela busca por economia de curto prazo. Mas, antes de decidir por um processo que pode dar bastante trabalho, estude outras possibilidades de contratação com a operadora com a qual já trabalha. Negocie!
Por exemplo: ainda há margem para aumentar o índice de coparticipação? É possível mexer com a área de cobertura e abrangência, mesmo que só de alguns funcionários? Será que, pelo tamanho da sua empresa, não compensa fazer um contrato de pós-pagamento?
São questões que um bom especialista na gestão de contratos de planos de saúde pode te ajudar a responder.
Plano de saúde não é só custo
Por último, talvez seja hora de uma mudança de visão. Em vez de tratar o plano de saúde como um simples custo a mais, considere que a política de benefícios mais ampla, em que a gestão do plano de saúde seria apenas mais uma medida.
Existem muitas empresas que ainda entendem que gestão do plano médico é obrigação da corretora ou da operadora. Para que orçar ações de gestão do plano médico se alguém já recebe para isto? Se já está “embutido no prêmio”?
Um gestor de benefícios na vanguarda dos conceitos de gestão do plano médico se preocupa em buscar ferramentas que o auxiliem efetivamente a controlar o custo de saúde, tem uma visão mais arrojada quanto às formas de exigir entrega por parte do corretor e/ou das operadoras e pensa em deixar um legado sustentável na organização em relação ao plano de saúde.
Conheça a Arquitetos da Saúde
De forma geral, as operadoras de saúde não gostam de rever os itens do plano a fim de baratear os custos. A negociação direta é sempre mais difícil. Por isso, para avaliar todas as variáveis e cruzar as necessidades do perfil de cada beneficiário para buscar um plano com melhor custo-benefício, é imprescindível buscar a ajuda de uma consultoria especializada, como os Arquitetos da Saúde.
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