O ano de 2022 mal começou e já chegou mostrando as garras para prestadores de serviço na área da saúde. A pandemia da COVID-19 persiste – com uma nova variante do vírus trazendo mais uma onda de infecções – e grandes cidades brasileiras enfrentando epidemias de gripe, provocadas principalmente pelo Influenza H3N2.
Ou seja: os leitos estão cheios e a demanda por exames mais específicos, capazes de detectar também a gripe além da COVD-19, está aumentando. Vale lembrar que procedimentos que foram suspensos no início da pandemia, como cirurgias eletivas, agora estão liberados. Recorrendo a uma analogia, é como uma represa que abriu as comportas.
Tudo isso em um cenário com a economia ainda patinando (a previsão é de queda no PIB para este ano), eleições à vista e a VCMH (Variação do Custo Médico-Hospitalar) fechando 2021 com expectativa de grande alta em relação a 2020.
Relações tensionadas
Esse cenário não é exatamente uma novidade para hospitais, clínicas, laboratórios e demais prestadores da saúde. Mas representa a volta da “guerra de trincheiras” com operadoras, após o mercado passar pouco mais de um ano com procedimentos reduzidos, justamente por causa da pandemia.
Todos tentam reduzir perdas: as operadoras com o já tradicional desalinhamento entre o limite técnico dos contratos e a sinistralidade; os prestadores com os valores pagos pelos planos de saúde. É um eterno cabo-de-guerra.
Por isso mesmo, muitas operadoras têm investido na verticalização dos serviços – quando ela mesmo controla a rede de prestadores credenciados. Há exemplos de sobra por aí, com empresas obtendo muito sucesso com o modelo.
Agir com inteligência
Quando o assunto é o mercado de saúde suplementar, as empresas do setor têm uma vantagem sobre outras: muitos dados são públicos, disponibilizados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Um prestador hospitalar pode saber quantos beneficiários possuem um determinado plano de saúde com credenciamento para a sua instituição. E, cruzando com os dados internos do hospital, é possível saber se ele está atendendo um público muito abaixo do que o credenciado. E, assim, determinar o chamado “mercado endereçável” do prestador e seu potencial de crescimento.
É possível acessar esses dados de qualquer concorrente, de qualquer plano, de qualquer operadora. No Brasil inteiro. E esse é apenas um exemplo de como os dados podem ser usados a favor do seu negócio.
O problema é que parte dos gestores hospitalares sequer conhece o seu próprio mercado atual, que dirá o endereçável. Enquanto isso, os concorrentes mais adiantados têm acesso a esses dados. E estão fazendo uso deles para “lapidar” melhor seu público e manter o crescimento.
São esses que, certamente, conseguirão sobreviver sem grandes perdas a 2022.
BI em Saúde
Os dados da ANS ajudam muito as empresas a conhecerem a realidade do mercado. E é claro que isso traz um problema: se todo mundo tem acesso aos dados, o que era uma vantagem se transforma em uma competitividade ainda mais alta.
Por isso, quem tiver as informações tabuladas e apresentadas de forma facilitada larga na frente. É isso que fazemos com nossa ferramenta de BI em Saúde. Compilamos os dados públicos em uma única interface intuitiva e fácil de usar, para que você tenha acesso a qualquer informação que precisar para o seu negócio.
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