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Como escolher a abrangência do seu plano de saúde empresarial?

Área geográfica para a cobertura dos serviços do plano de saúde tem sido usada para o downgrade em empresas. Mas vale a pena?

abrangência plano de saúde

A escolha da abrangência de um plano de saúde é uma decisão estratégica para gestores de planos de saúde empresariais e responsáveis pela contratação de benefícios em médias e grandes empresas.

Nos últimos anos, esse tipo de escolha se tornou mais relevante diante dos altos custos dos planos – a abrangência geográfica das coberturas sempre foi um item utilizado para ajustar valores, mas isso agora está mais evidente.

O objetivo deste texto é oferecer uma visão ampla e prática sobre os principais fatores a serem considerados na seleção da abrangência do plano de saúde, conceituando esse item importante na contratação dos planos e identificando necessidades dos contratantes e beneficiários.

Abrangência do plano de saúde

A abrangência geográfica dos planos de saúde diz respeito à extensão territorial na qual os serviços e coberturas oferecidos pelo plano são válidos e acessíveis. Em outras palavras, define os locais onde os beneficiários podem utilizar os serviços médicos, hospitalares e de emergência sem enfrentar limitações ou custos adicionais.

Essa abrangência pode variar amplamente, desde planos com cobertura restrita a uma cidade específica até aqueles que oferecem acesso a redes de atendimento em todo o território nacional. É algo diferente da rede credenciada, que define os profissionais e serviços específicos a que o beneficiário tem acesso no plano.

Tipos de abrangência geográfica (de acordo com a classificação da ANS):

  • Municipal: Cobertura restrita a uma cidade. Ideal para empresas cujos colaboradores estão concentrados em um único local e raramente viajam a trabalho.
  • Grupo de Municípios: Cobertura que abrange várias cidades. É uma boa opção para empresas com operações em múltiplas localidades dentro de uma mesma região.
  • Estadual: Cobertura que abrange todos os municípios de um determinado estado.
  • Grupo de Estados: Cobertura que abrange todos os municípios de todos os estados que compõem o grupo.
  • Nacional: Cobertura disponível em todo o território nacional, permitindo que os colaboradores tenham acesso a cuidados médicos onde quer que estejam no país. Este tipo é especialmente útil para empresas com filiais ou funcionários que viajam frequentemente a trabalho.

Importância da escolha da abrangência geográfica

A escolha da abrangência geográfica do plano de saúde deve ser cuidadosamente alinhada com o perfil e as necessidades dos colaboradores da empresa. Empresas com funcionários que viajam frequentemente, ou que têm uma força de trabalho distribuída em várias regiões, podem se beneficiar de planos com abrangência nacional. Por outro lado, empresas mais locais podem encontrar um bom equilíbrio de custo e benefício em planos com abrangência mais restrita.

A decisão sobre a abrangência geográfica impacta diretamente a satisfação e a segurança dos colaboradores, influenciando a percepção de valor do benefício oferecido pela empresa.

Além disso, uma escolha adequada pode otimizar os custos com saúde, evitando gastos desnecessários com coberturas que não serão utilizadas ou, inversamente, custos elevados com atendimento fora da área de abrangência do plano.

Diferenças entre o ideal e o real

As dicas que apresentamos até agora dizem respeito ao “mundo ideal” para a gestão de planos de saúde empresariais. Mas sabemos que as empresas podem ter que operar de forma distante do ideal quando o assunto é plano de saúde. Algo também natural, dado o aumento de custos e reajustes acima dos dois dígitos nos últimos anos.

Por isso, pode ser necessário oferecer apenas uma cobertura municipal, de grupo de municípios ou mesmo estadual para um colaborador que atue em outros estados. Os downgrades têm sido comuns e atingem também outros aspectos dos planos – como as segmentações assistenciais e acomodações (apartamento para enfermaria, por exemplo).

Neste caso, é preciso estabelecer uma comunicação clara e transparente com os beneficiários. E, antes, considerar: é uma economia que vale mesmo a pena? Também pode ser válido forçar a negociação com a operadora para manter o nível do benefício, mesmo que somente para alguns colaboradores-chave.

Decisão difícil

De qualquer forma, nunca é uma decisão fácil. Vale pesar na balança se o custo “social” de um downgrade na abrangência compensa o custo financeiro da economia gerada.

Para isso, você pode contar com a nossa ajuda. A Arquitetos da Saúde é uma empresa que trabalha com consultoria para a gestão de planos empresariais, além de uma ferramenta de BI (Business Intelligence) voltada para o mercado de saúde suplementar.

Entre em contato se quiser saber mais.

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