Já faz um tempo que termos como gestão 4.0, BI, big data, inovação e tecnologia fazem parte do glossário de qualquer gestor em empresas. A novidade dos últimos anos (e que ninguém consegue ficar imune em 2025) é a IA (inteligência artificial). E é claro que não seria diferente com gestores de planos de saúde empresariais.
De fato, hoje em dia é difícil imaginar a gestão do plano de saúde empresarial sendo feita só na base da planilha e da sorte. Mas também não significa que robôs devem tomar o seu assento – ainda.
Neste texto, vamos mostrar como essas inovações podem ajudar sua empresa a cuidar melhor dos colaboradores, reduzir desperdícios e tomar decisões mais estratégicas. Mas também que não dá para fazer uma boa gestão sem pessoas.
Onde a tecnologia pode ajudar?
A cadeia produtiva da saúde privada, da forma como está organizada, sempre teve muita dificuldade para promover a integração dos dados das diversas frentes assistenciais. A tecnologia sempre avançou mais no campo do tratamento médico, onde não há tanta necessidade de cooperação entre os atores da cadeia.
Ainda não é possível para o gestor ou médico da empresa contratante, por exemplo, acompanhar em tempo real o consumo do benefício, mas já é possível a partir de algumas iniciativas, um olhar mais integrado por meio de algumas empresas e do esforço de contratantes de grande porte e, a partir disso, identificar padrões e agir de forma antecipada com base em dados históricos.
Ferramentas de business intelligence permitem visualizar dados de forma clara e estratégica; algoritmos de IA ajudam a antecipar comportamentos de uso e sugerem intervenções antes que os custos saiam do controle; prontuários eletrônicos integrados otimizam o atendimento e evitam procedimentos desnecessários e plataformas como chatbots de triagem digital e aplicativos de telemedicina promovem acesso rápido ao cuidado, reduzindo visitas ao pronto-socorro.
Essas tecnologias estão à disposição dos gestores e oferecem um nível de controle e eficiência que, até pouco tempo atrás, simplesmente não existia.
Nos últimos anos, surgiram diversas startups – muitas das quais já se consolidaram como empresas de sucesso – oferecendo soluções específicas para a gestão de planos de saúde empresariais. Não vamos citar nomes para não incorrer em injustiças – e porque esse não é o objetivo deste texto – mas qualquer gestor pode encontrar boas plataformas de SaaS (Software as a Service) para resolver problemas enfrentados na gestão do plano de saúde.
Essas tecnologias têm um objetivo claro: aumentar a eficiência da gestão e gerar economia de recursos.
Análise de dados
O mercado de saúde suplementar é altamente regulamentado e conta com uma vasta quantidade de dados públicos disponíveis, como aqueles fornecidos pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Informações sobre operadoras, sinistralidade, utilização dos serviços, reajustes e indicadores de qualidade estão acessíveis para consulta.
No entanto, apesar da abundância de dados, extrair insights relevantes a partir deles é um desafio. As bases são complexas, volumosas e nem sempre vêm em formatos amigáveis – o que exige tempo, conhecimento técnico e ferramentas adequadas para análise. É aí que entram as soluções de Business Intelligence (BI), que transformam esse mar de números em painéis visuais, dinâmicos e estratégicos, facilitando a tomada de decisões mais assertivas na gestão do benefício.
Com o apoio de uma boa ferramenta de BI, é possível, por exemplo:
- Acompanhar a evolução da sinistralidade das operadoras ao longo do tempo, identificando tendências e variações por segmento de contratação;
- Comparar o desempenho de diferentes operadoras, com base em indicadores públicos como índice de reclamações, nota no IDSS, evolução de sua carteira de beneficiários e percentuais de reajustes;
- Analisar a composição das despesas assistenciais do mercado de saúde suplementar, identificando o peso relativo de consultas, exames, internações e outros serviços de saúde;
- Verificar a variação de custos por faixa etária, o que ajuda a entender o impacto do perfil demográfico nas despesas e na precificação dos planos;
- Avaliar a sustentabilidade econômico-financeira das operadoras, cruzando dados de receitas, despesas, provisões técnicas e patrimônio líquido.
Como os diferentes elos da cadeia podem se beneficiar
O uso de uma plataforma de BI pode ser bastante útil para todos os elos da cadeia de saúde suplementar – empresas contratantes de planos, operadoras e prestadores de serviço. Veja como:
Contratantes de planos
Com o BI, a empresa consegue, por exemplo, comparar indicadores de desempenho entre diferentes operadoras – como índice de reclamações, sinistralidade, percentuais de reajustes, nota no IDSS (Índice de Desempenho da Saúde Suplementar) e evolução de beneficiários. Também é possível identificar quais operadoras apresentam melhor desempenho por meio de seus resultados financeiros. Ao cruzar esses dados com as informações do próprio contrato, a empresa pode perceber que está pagando mais por um plano com performance inferior à média do mercado em diversos indicadores. Com isso, pode iniciar uma negociação mais embasada com a operadora atual ou buscar alternativas mais vantajosas.
Além dessa visão sobre o mercado, o BI é uma poderosa ferramenta de acompanhamento para o seu próprio benefício de plano de saúde aos colaboradores, por meio de indicadores assistenciais, mapeamento do perfil de risco dos seus beneficiários, o que permite direcionar esforços e implementar ações que objetivem a sustentabilidade de um benefício tão desejado pelas pessoas e muito relevante para o contratante.
Operadoras de saúde
Para as operadoras de saúde, o uso de ferramentas de Business Intelligence deixou de ser um diferencial e se tornou praticamente uma necessidade estratégica. Com o volume crescente de dados gerados pela operação – desde informações assistenciais até indicadores econômico-financeiros -, o BI permite transformar esses dados brutos em conhecimento acionável, promovendo uma gestão mais eficiente, transparente e sustentável. É possível até estudar o comportamento da concorrência com base em dados públicos da ANS, encontrando oportunidades de diferenciação e crescimento.
Prestadores de serviço
Hospitais, clínicas, laboratórios e outros prestadores de serviços de saúde lidam diariamente com um enorme volume de dados assistenciais. Com o BI, eles podem mapear a demanda por especialidades e procedimentos, identificando quais serviços estão em alta e quais têm baixa ocupação, por exemplo. Além disso, o cruzamento dos dados internos com informações públicas da ANS permite que o prestador conheça melhor o mercado, identifique oportunidades de novos contratos, negocie com operadoras de forma mais embasada e direcione investimentos com mais segurança.
Conheça o B3S
Para quem atua na saúde suplementar – seja como operadora, prestador de serviço ou gestor de benefícios -, contar com uma solução de BI pode fazer toda a diferença entre uma gestão reativa e uma atuação estratégica, baseada em dados confiáveis e análises inteligentes.
A Arquitetos da Saúde desenvolveu o B3S, uma ferramenta de Business Intelligence completa, fácil de usar e altamente dinâmica, pensada para atender às necessidades reais de quem vive a rotina da saúde suplementar. Com ela, é possível transformar dados complexos em decisões mais assertivas, melhorar a performance da operação e gerar valor em todas as pontas do ecossistema.
Seja qual for o tamanho da sua empresa ou o desafio da sua gestão, o B3S pode ajudar a enxergar oportunidades, antecipar problemas e conduzir a operação com mais clareza, agilidade e eficiência.
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