Corretoras (e corretores) de saúde têm ampliado a importância de sua atuação ao longo dos últimos anos. Especialmente desde o início da pandemia, em que a demanda por planos de saúde aumentou e a necessidade de economia por parte das empresas contratantes também.
Por isso mesmo, atuar com informações em mãos nunca foi tão importante para as corretoras quanto agora. E quando falamos em informações, não estamos nos referindo apenas aos preços, cobertura e demais condições de determinada operadora.
Estamos falando de informações “brutas” do mercado de determinada região ou cidade, que são diferentes das informações referentes aos funcionários da empresa interessada na contratação do plano.
Neste artigo, vamos falar que informações são essas e por que elas são essenciais no trabalho do corretor.
O que faz um corretor?
O corretor de seguros pode ser classificado como um intermediador entre a empresa e as operadoras de seguro. Aqui é preciso fazer a primeira observação: há corretores individuais que atuam de forma autônoma (geralmente para uma operadora específica) e empresas maiores, estruturadas, que contam com uma equipe comercial, backoffice e de pós-vendas
A tarefa básica de uma empresa corretora é fazer cotações e prestar informações sobre todos os produtos do mercado. Esse profissional também é o intermediário responsável por todo o processo que envolve a contratação, assessoria no melhor acesso para utilização dos serviços e negociação de reajuste. Também cabe ao corretor atividades operacionais e de pós-venda junto ao cliente.
Além disso, o corretor exerce o papel fundamental de simplificar o entendimento do produto para os seus clientes e negociar as melhores condições devido a sua expertise no mercado.
O que um corretor precisa saber?
A empresa contratante está cada vez mais exigente. Conhecer apenas os produtos das operadoras não diferencia uma corretora no meio da multidão de competidores. É necessário contextualizar os números dos clientes em relação a oferta em sua região, os produtos mais comercializados, a rede disponível etc.
É aqui que a informação de mercado ganha importância. Independente do tamanho da corretora e de seus clientes, é importante ter em mãos informações do mercado e principalmente das operadoras para contextualizar a empresa se ela está no caminho certo.
Por exemplo, é possível conhecer a faixa etária da cartela de beneficiários de determinada operadora em uma cidade ou região definida. Ou então quantos beneficiários na área de atuação da empresa têm coparticipação, ou quais os produtos mais comercializados e suas características ou qual a rede credenciada disponível – uma informação que pode ajudar o gestor a adotar o modelo também.
O corretor que tiver acesso a dados nesse nível sairá na frente da concorrência na hora de amarrar um contrato.
Onde estão os dados?
Essas informações estão disponíveis de forma pública na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) ou no Portal da Transparência do Governo Federal. Mas nem todas podem ser obtidas de forma intuitiva. Por isso, a Arquitetos da Saúde dispõe de uma ferramenta de BI (Business Intelligence) que compila e apresenta esses dados de forma bastante acessível.
Uma arma essencial para o benchmarking em saúde. Fale conosco para saber mais!