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Plano de saúde empresarial: o que o seu colaborador espera do serviço?

plano de saúde empresarial

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Já sabemos que o plano de saúde empresarial é importante não apenas como uma medida de bem-estar para os colaboradores, mas também como uma estratégia de atração e retenção de talentos e aumento da produtividade para empresas.

Entretanto, para que esse benefício seja eficaz e cumpra seus propósitos, é fundamental que atenda às expectativas dos beneficiários. Mas o que, de fato, os colaboradores esperam de um plano de saúde oferecido pela empresa? Mais que isso: você, enquanto gestor, tem conhecimento de quais são essas expectativas?

Desde o acesso fácil a uma rede de médicos e hospitais de qualidade até a agilidade no atendimento e a transparência nos processos, as demandas dos beneficiários são diversas e exigem das operadoras e das empresas um esforço constante de aprimoramento.

Neste texto, vamos falar sobre a importância de conhecer o que os beneficiários esperam dos planos de saúde. E, na medida do possível, como tentar acomodar esses interesses, garantindo que o benefício seja eficaz, satisfatório e agregue valor aos colaboradores e suas famílias.

Identificando as expectativas

Para que gestores de planos de saúde nas empresas possam alinhar os serviços oferecidos às reais expectativas dos funcionários, é essencial adotar práticas de sondagem e pesquisa que ajudem a mapear o que os colaboradores realmente esperam.

Mas cuidado: muitas vezes, os funcionários não têm clareza sobre suas próprias necessidades ou expectativas em relação ao plano de saúde. Por isso, além de escutar o feedback direto, é necessário adotar uma abordagem mais proativa e orientada, sugerindo elementos do plano que possam ser relevantes para o bem-estar dos colaboradores.

Uma das maneiras mais eficazes de entender as expectativas dos funcionários é por meio de pesquisas periódicas, que podem ser realizadas em formato de questionários online ou até em grupos de foco. Esses instrumentos permitem levantar dados objetivos sobre quais serviços de saúde são mais valorizados, como a facilidade no acesso a especialistas, a qualidade da rede credenciada ou a cobertura de tratamentos específicos.

Também é importante explorar a percepção dos colaboradores sobre questões como a agilidade no atendimento e a transparência nos processos, como a cobertura de exames e procedimentos médicos.

Além disso, a realização de workshops, palestras e sessões de esclarecimento sobre os benefícios do plano pode ajudar a educar os funcionários sobre o que o plano de saúde pode oferecer e, assim, facilitar a identificação de suas reais necessidades. Com essas estratégias, gestores não apenas entendem as expectativas dos colaboradores, mas também contribuem para a melhoria contínua do benefício, ajustando-o para que realmente seja um suporte eficaz à saúde e ao bem-estar.

Batalha de interesses

Alinhar as expectativas dos colaboradores quanto ao plano de saúde com os interesses financeiros da empresa é um grande desafio, mas também uma oportunidade de construir um benefício que, além de atrativo, seja sustentável.

O plano de saúde empresarial deve ser desenhado para atender as necessidades dos colaboradores, mas também deve estar em sintonia com a realidade financeira da empresa e com sua cultura organizacional. Esse equilíbrio é fundamental não só para garantir a satisfação dos funcionários, mas também para maximizar o retorno do investimento, com impactos positivos para a produtividade e o bem-estar no ambiente corporativo.

Alguns pontos que devem ser considerados:

  • O benefício não deve ser visto apenas como uma despesa, mas como um investimento estratégico no capital humano da empresa. Funcionários saudáveis e satisfeitos tendem a ser mais produtivos, engajados e leais à organização, o que gera ganhos a longo prazo, tanto em termos de performance quanto de retenção de talentos.
  • Uma forma de alinhar as expectativas é envolver os colaboradores no processo de escolha do plano, como discutido anteriormente, por meio de pesquisas e sondagens. No entanto, os gestores também devem ser transparentes sobre as limitações orçamentárias e mostrar de forma clara como o plano pode ser estruturado de forma eficiente para atender às principais necessidades dos funcionários.
  • Isso pode incluir, por exemplo, a escolha de planos com coparticipação, uma rede de atendimento que cubra o essencial, mas sem exageros, e a inclusão de programas preventivos de saúde, que ajudam a reduzir custos com tratamentos de longo prazo.
  • Outro aspecto fundamental é garantir que o plano de saúde esteja alinhado com a cultura da empresa. Para uma companhia com uma forte cultura de bem-estar e valorização do funcionário, o plano de saúde deve refletir esses valores. Por exemplo, uma empresa que preza pela qualidade de vida pode incluir benefícios adicionais, como programas de saúde mental, academias, orientação nutricional, entre outros.
  • É importante que os gestores ofereçam opções flexíveis, que permitam que o colaborador escolha diferentes faixas de cobertura, adaptando-se ao seu perfil e ao seu nível de necessidade. Essa flexibilidade pode ajudar a controlar os custos para a empresa, ao mesmo tempo em que dá aos funcionários mais controle sobre o que estão pagando e recebendo.

A chave para o sucesso de um plano de saúde empresarial é enxergá-lo como um benefício estratégico, que agrega valor tanto para a saúde dos colaboradores quanto para a sustentabilidade financeira da empresa.

Por último, mas não menos importante

Quando se trata de planos de saúde empresariais, é importante que os colaboradores saibam como direcionar suas queixas e dúvidas. É papel do gestor do plano de saúde dentro da empresa ser o principal ponto de contato para tratar de qualquer insatisfação com os serviços prestados pela operadora.

É comum que os colaboradores se sintam frustrados com problemas relacionados à cobertura, à rede de atendimento ou à qualidade do serviço do plano de saúde (e diversos indicadores mostram que esse tipo de queixa só tem aumentado).

Quando essas situações ocorrem, a tendência natural pode ser buscar diretamente a operadora para resolver o problema. Não é o melhor caminho.

Os gestores de planos de saúde empresariais devem assumir o papel de intermediários entre os colaboradores e as operadoras. Para isso, eles devem estar preparados para agir como facilitadores, recebendo o feedback, analisando o problema e, se necessário, entrando em contato com a operadora para buscar uma solução em conjunto.

Esse processo tem várias vantagens. Primeiramente, centraliza a comunicação, evitando que o colaborador tenha que lidar com a burocracia e complexidade das operadoras. Além disso, permite que a empresa monitore e compreenda melhor as questões recorrentes, possibilitando melhorias contínuas no serviço.

Caso os problemas sejam sistemáticos ou apontem para falhas estruturais, a empresa pode tomar ações corretivas com a operadora, como renegociar termos do contrato ou exigir melhorias específicas nos serviços oferecidos.

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