Arquitetos da Saúde

Os dispositivos que podem deixar o plano de saúde mais barato

plano de saúde mais barato

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A busca por um plano de saúde com o melhor custo-benefício é uma constante que se intensificou com a crise provocada pela pandemia da COVID-19. Empresas pensam em estratégias para economizar e fugir dos reajustes muitas vezes elevados impostos pelas operadoras.

Uma das ações tem sido adotar a portabilidade – ou a troca de um plano mais caro para um mais barato.

Essa saída é imediatista e não tão simples de adotar. A portabilidade pode trazer um desgaste financeiro (pagamento de multas para a operadora atual, análise da rede credenciada, plano de comunicação aos beneficiários) e social (insatisfação dos funcionários, o que pode ser um problema para a retenção de talentos e produtividade). Principalmente se houver um downgrade dos serviços oferecidos.

Ou seja: nem sempre é preciso chegar a uma atitude tão extrema. Antes de romper com o plano, há uma série de medidas a serem tomadas que podem reduzir o valor do contrato que você já tem com a operadora. Vamos a elas?

Coparticipação

Já falamos sobre coparticipação aqui. Essa modalidade barateia as mensalidades de forma significativa. A coparticipação é uma porcentagem paga pelo beneficiário quando ele utiliza um serviço coberto pelo plano de saúde. 

Essa arrecadação pode ser revertida para a operadora como um redutor de sinistralidade, ou então a empresa pode ficar com o montante. Em geral, a cobrança pode ser feita sobre eventos ambulatoriais de menor valor que não gerem um impeditivo financeiro para o uso, tais como consultas, exames, atendimentos ambulatoriais e tratamentos. Ou seja: a conta do plano de saúde é “rachada” entre a empresa e o beneficiário.

Planos com coparticipação costumam ter um desconto significativo no preço do plano de saúde.

Cobertura e abrangência

Quem não conhece o contrato do plano de saúde em detalhes pode se surpreender com os itens incluídos na cobertura ou na abrangência. Para empresas, por exemplo, não compensa pagar um plano nacional para funcionários que não costumam viajar a trabalho. Ou um plano com obstetrícia para homens solteiros e sem dependentes.

Também é possível escolher a segmentação assistencial alternativa ao plano tido como Referência na lei 9.656/1998, que cobre eventos ambulatoriais e hospitalares com obstetrícia. Entre as alternativas estão o plano apenas ambulatorial ou apenas hospitalar. No ambulatorial estão permitidas consultas em clínicas e médicos; no hospitalar estão incluídos apenas atendimentos de urgência e emergência (pronto socorro) e outros serviços em regime hospitalar como internações e cirurgias.

Forma de pagamento

O valor do gasto com o plano de saúde também pode mudar bastante se o contrato for feito com pré ou pós-pagamento.

O pré-pagamento representa a grande maioria dos contratos de planos de saúde corporativos (muito por desconhecimento sobre o funcionamento do modelo de pós-pagamento). Nele, o custeio é feito por valores fixos per capita ao longo do ano. De modo resumido, os funcionários podem gastar em serviços médicos o que é denominado de limite técnico, estabelecido em contrato, que na maioria das vezes é de 70% do valor que as empresas pagam por mês às operadoras.

Mesmo que a empresa gaste mais ou menos que esse limite ao longo do ano, o valor continua fixo durante a vigência. O eventual excedente será usado pela operadora como base de cálculo no reajuste do contrato (que, por isso mesmo, pode ser bastante alto).

No pós-pagamento não há prêmio. Ou seja: não há um valor fixo a ser pago para as operadoras. O pagamento é feito posteriormente, com base nos serviços realizados. A empresa paga somente o que é utilizado pelos beneficiários mais uma taxa de administração que regra geral, utilização mais taxa é sempre inferior que o prêmio numa retrospectiva de médio e longo prazo.

Mas não significa que qualquer empresa pode adotar o pós-pagamento. O risco imediato passa a ser do cliente, e é preciso assumir inteiramente o custo total e inclusive de procedimentos de altos custos (o que sempre pode acontecer). Por isso, é possível dizer que o modelo compensa para grandes empresas, com escala suficiente para diluir gastos elevados e repor perdas em períodos subsequentes.

Conte com a ajuda de especialistas

De forma geral, as operadoras de saúde não gostam de rever os itens do plano a fim de baratear os custos. A negociação direta é sempre mais difícil. Por isso, para avaliar todas as variáveis e cruzar as necessidades do perfil de cada beneficiário para buscar um plano com melhor custo-benefício, é imprescindível buscar a ajuda de uma consultoria especializada, como os Arquitetos da Saúde.

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