Assim como em qualquer mercado, os planos de saúde se diversificaram para atender diferentes demandas. Especialmente nos planos empresariais – que são a grande maioria dos planos comercializados – há opções de sobra na grade de produtos das operadoras, mas cada vez menos players em determinados contextos ou regiões.
Como o rol de procedimentos é determinado como um padrão garantido por lei, essencialmente, na visão geral dos contratantes, os planos se diferenciam pelo tipo de acomodação em internação, rede credenciada, mecanismos de regulação e abrangência geográfica da cobertura. O que leva, é claro, a faixas de preço variadas.
Nas relações de consumo, as estratégias de marketing e venda faz com que os produtos mais vendidos, ou aqueles comercializados por empresas com maior poder de investimento, apareçam mais.
Nos supermercados, as estratégias de trade marketing fazem com que os produtos das marcas mais vendidas, com os preços mais atrativos, fiquem nas prateleiras à altura dos olhos do consumidor.
E não é diferente com os planos de saúde. Pesquisando na internet ou mesmo falando com um corretor, os produtos oferecidos serão sempre os mais rentáveis para as operadoras. Aqueles que ela quer vender.
E é aqui que começam as diferenças entre os planos de saúde e qualquer outro bem de consumo.
O que levar em conta
A era digital facilitou e impulsionou o consumo. Mas para produtos como os planos de saúde isso pode não ser tão positivo. Simplesmente porque a contratação dos planos deve ter sempre um caráter consultivo e analítico, características que vão na contramão do imediatismo e das compras por impulso dos novos tempos.
Mas o que deve ser levados em conta antes de contratar um plano de saúde empresarial: Vamos a algumas considerações:
Conheça sua política de benefícios
O plano de saúde só funciona bem quando há uma política de benefícios na empresa e esta por sua vez, alinhada aos valores da organização. E, se você ainda não tem uma, talvez seja hora de pensar a respeito.
Uma política de benefícios bem alinhada à cultura da empresa garante o respeito aos valores da da instituição e cria, a médio e longo prazo, um ambiente coerente e mais confortável para o trabalhador e, consequentemente, mais produtivo.
Vá além do preço
Sabemos que o preço é importante e, na maioria dos casos, é o fator determinante para a escolha de determinado plano. Mas tente pensar em relação ao custo-benefício e faça as seguintes perguntas:
- Qual é a rede credenciada?
- Reembolso é um fator importante?
- Existe coparticipação e suas regras são customizáveis para que seja inteligente?
- Existe alguma estratégia de atenção primária?
- A regulação para liberação de procedimentos têm processo sem burocracia em excesso?
- A rede credenciada é verticalizada em que nível?
- O plano tem que abrangência geográfica?
- Nacional, regional, etc?
- O que a política de cargos e salários tem a ver com o plano médico?
- Qual a regra para dependentes?
- O preço tem de ser cobrado pela média ou por faixa etária?
- Faz sentido ter alguma contribuição fixa do colaborador?
- Mais que isso: seu grupo de colaboradores precisa de tudo isso?
Conclusão
Como dissemos acima, a contratação de um plano de saúde não pode ser vista como outra compra qualquer. Adquirir um plano não é a mesma coisa de comprar suplementos para sua empresa. O cliente entra na internet, faz uma pesquisa rápida de preços, pede um orçamento e, em poucos minutos, decide sua compra.
A contratação de planos de saúde sempre terá a interação humana em algum nível. O ponto aqui é: como será essa interação? Quem estará no controle?
Nós, da Arquitetos da Saúde, oferecemos o serviço de consultoria para intermediar essa contratação. Fazemos análises técnicas e isentas dos contratos para garantir a aquisição de um plano alinhado com as demandas do contratante.
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