No artigo anterior do nosso blog, falamos sobre como o mercado de saúde (hospitais, operadoras, clínicas e laboratórios) é altamente regulado, o que reduz a margem de lucro e obriga as empresas a se unirem em grandes conglomerados.
Também comentamos como a inteligência de negócio (Business Intelligence, ou BI) é a arma mais eficaz para que pequenas e médias empresas conquistem espaço no mercado.
Mas como, exatamente, usar essa inteligência a favor dos negócios?
Uma das respostas está no benchmarking. O termo vem ganhando destaque com a digitalização de processos e Indústria 4.0, mas já é empregado ao menos desde a década de 70 por empresas norte-americanas e europeias.
O que é benchmarking?
Antes de prosseguirmos, é importante conceituar o que é benchmarking. Trata-se de uma expressão derivada da palavra benchmark, que em português significa “referência”. Basicamente, o benchmarking pressupõe uma análise aprofundada das empresas que são referência no mercado, visando a otimização dos resultados de um negócio ou marca.
A busca é pela identificação de pontos fortes dos concorrentes para que eles possam ser superados. Fique calmo: não há nada de errado em fazer o benchmarking. Não se trata de roubar ideias ou copiar procedimentos.
O objetivo é oferecer a possibilidade de conhecer outras ideias e adaptar detalhes que podem ser relevantes para a empresa ou determinado departamento, em momentos específicos ou para ações de médio e longo prazo.
Benchmarking na saúde
Ou seja: o benchmarking na saúde, diante do contexto de dificuldades criadas pela regulamentação e concorrência, é vital. O próximo passo é: como obter dados de concorrentes?
É aqui que toda a legislação e carga normativa sobre o setor de saúde passa a ser uma vantagem. A Lei 9.656/98, que criou a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) determina a divulgação de forma pública de diversos dados referentes ao setor.
Dessa forma, qualquer pessoa pode acessar o site da ANS ou o Portal da Transparência do governo federal para obter qualquer dado referente à operação dos planos de saúde. Certo?
Mais ou menos. Porque os dados quase nunca são sistematizados em um único local e acessíveis facilmente. E, mesmo quando localizados, nem sempre são apresentados de forma intuitiva. As planilhas são gigantescas, e interpretá-las depende de uma equipe de análise de dados empenhada.
Mas as informações – riquíssimas – estão todas lá. Como tesouros perdidos à espera de descobridores. Qual, então, é a saída?
Conheça a Arquitetos da Saúde
Felizmente, há alternativas contra esse problema. E uma delas é a ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde. Ela compila os dados públicos da ANS e os apresenta em um dashboard fácil de gerir.
É possível encontrar relatórios baseados em dados da ANS elaborados por associações ou instituições, mas eles sempre trazem informações de interesse de quem realizou o levantamento (entidades médicas, por exemplo).
Nossa ferramenta apresenta os dados em nível nacional, regional, estadual ou municipal sem viés algum. Com uma granularidade difícil de obter de forma “manual” pelos sites do governo. Um painel completo para nortear as melhores decisões para o seu negócio. Que saber mais? Fale conosco para mais informações.
